As
exigências atuais de desempenho vigentes no mundo (leia-se
mercado) estão fazendo com que todas as empresas adotem sistemas
gerenciais integrados (totais), ou como são comumente conhecidos,
“Enterprise Resource Planning”, ou ainda, mais simplesmente
“ERP”. A implantação de um moderno sistema
gerencial é condição de sobrevivência
para as empresas no mercado atual.
A quase totalidade das empresas que se envolvem com a implantação
de sistemas gerenciais (Enterprise Resource Planning / ERP) enfrentam
graves problemas que podem ser sintetizados em dois tópicos
principais: o valor orçado inicialmente é completamente
ultrapassado e o cronograma não é minimamente cumprido.
A simples menção da implantação (ou
até mesma a substituição) de um ERP é
sinônimo de muita dor de cabeça para os administradores.
Qual é o problema?
É
muito comum, senão obrigatório que, ao iniciar o trabalho
de implantação, a empresa seja surpreendida com a
necessidade de aquisições de mais módulos,
inúmeras customizações e outros serviços
não previstos no orçamento original, além,
é claro, de novos equipamentos (“hardware”).
A explicação é sempre a mesma e reside na alegada
impossibilidade de prever problemas decorrentes de questões
intrínsecas das empresas antes de iniciar o processo de implantação.
O mesmo motivo serve para justificar atrasos imensos em relação
ao cronograma.
Embora a explicação pareça razoável,
está muito distante de retratar a realidade e justificar
os problemas, além de ocultar as possibilidades de eliminar
ou minimizar os riscos decorrentes destas situações.
Obviamente que a questão é complexa, mas decorre essencialmente
de questões jurídico-contratuais que não são
tratadas adequadamente. Via de regra, as empresas não buscam
o conhecimento jurídico especializado para adotar providências
que afastem ou minimizem estes riscos.
O método usual para uma empresa que queira adquirir ou substituir
um ERP, passa por um processo de seleção e avaliação
técnicas das opções existentes.
Identificada a melhor opção sobre o prisma técnico,
o passo seguinte é a formalização de proposta
comercial. Neste momento surgem os primeiros problemas, pois as
propostas quase sempre não retratam adequadamente o que foi
proposto e está sendo negociado.
Para evitar que os valores orçados inicialmente não
sejam superados de maneira imprópria, é fundamental
que a proposta comercial reflita formal e integralmente tudo o que
foi negociado. A exigência da perfeita adequação
da proposta com o que foi negociado está amparada na legislação
que estabelece a vinculação entre o proponente e o
que foi proposto. Eventuais dúvidas surgidas na interpretação
dos contratos poderão ser solucionadas com a análise
das propostas.
Portanto, é imprescindível que as propostas técnica
e comercial retratem o negócio que está sendo realizado.
Com base nas propostas comercial e técnica, o passo seguinte
é necessariamente a formalização do contrato
que reproduza e melhor especifique os elementos já contidos
nas propostas, além de agregar outros dispositivos específicos
dos contratos.
Com o início efetivo do trabalho de implantação
começa a fase de controle e gerenciamento jurídico
do contrato. Toda e qualquer irregularidade deve ser imediatamente
objeto de notificação da outra parte e deve, simultaneamente,
haver um controle rigoroso sobre a formalização das
atividades diárias do trabalho (atas de reuniões)
ou alterações contratuais.
Experiências práticas com a contratação
de assessoria jurídica especializada para a orientação
na fase de propostas e formalização do contrato, aliada
ao acompanhamento do contrato, permitiram minimizar de forma aguda
os atrasos na finalização do projeto (tornando-os
nulos ou admissíveis) e, também, permitiram que o
valor orçado fosse praticamente o mesmo do custo total de
implantação do sistema gerencial (aumento não
superior a 10%).
Inegavelmente é preciso agregar conhecimento especializado
– especialmente na área jurídica - em procedimento
tão sensível para o processo produtivo das empresas,
uma vez que uma implantação não cuidadosa de
um sistema gerencial pode ter conseqüências desastrosas.
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